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Pois é, tenho-me esquecido, já acabei os livros e comecei a ler "Os bois e as rosas dormiam" de Cristina Sanchez-Andrade, ainda não tenho uma opinião formada, mas deixo-vos com os escritos da editora:
"Com o seu vento rubro e o mar cheio de perigos, Pueblo é um lugar onde os gatos nascem cegos, as cebolas crescem doces e a felicidade passa como os bois, tropeçando a espaços na rua. Ali foi onde, um dia, o mar devolveu um dos seus afogados para o converter em carregador de noivas e com a sua recordação envenenar o destino de uma mulher. A par dela, uma galeria de personagens igualmente insinuantes: uma monja que anseia por ser mãe, o garoto Lucas, Branquita, sua irmã, inocente e puta, e, finalmente, o idealista Frederico, a quem o anão vendedor de sangue ensina que a expectativa é o presente do futuro e que os sonhos, às vezes, são trazidos pelos comboios. Em capítulos breves, esta autora, que surpreende pela prosa sensual e lírica, conta como os seus personagens têm algo em comum: a mais íntima solidão, mas também os anseios, que, à imagem dos comboios, devemos empenhar-nos em esperar, mesmo que passem ao longe."
Comprei pela contra-capa que achei interessante, mas... até agora parece Lobo Antunes, mas sem o toque de qualidade que nos faz parecer estúpidos! Mas, mais umas duas semanitas e logo vos digo.
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